THIAGO ARAUJO é... o Palhaço Pindaíba!

Quem vos fala neste sítio virtual é Thiago Araujo, o Palhaço Pindaíba,
contando como a vida me fez palhaço e o que, então, eu passei a fazer da vida.
Atravessei os sete mares. Itália, Alemanha, Malta... quase sete...
cruzei o Brasil de Porto Alegre a São Luís do Maranhão, Góias, Corumbá, Belo Horizonte...
Conheça o espetáculo solo "Manual de Sobrevivência na Grande Cidade"
e toda trajetória de atuação cômica deste paspalho.

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

segue a nova fase do Pindaiba Barbeca ou sera Careca

a ultima mensagem que deixei nao foi muito animadora nao é mesmo? bem isso foi o reflexo de um processo de transformacao da vida da gente, da minha alias, acho que a criacao, a arte, tem haver com isso, com mudança, nao sei quem me falou e eu assinei, só é arte se transformar, no mais, é reprodutibilidade técnica , e vive adorno! mas falando deste processo, eu resolvi trabalhar careca e de barba, um figurino novo e uma ligeira barriguinha, entao nesse periodo eu retomo mesmo os dois textos do pindaiba, o nascimento de píndaiba e manual de sobrevivencia, estudando o baden baden pra fazer numa ideia que eu e o vinicius moreira estamos bolando, mas num processo mais lento ainda que é Sarue e Serere, comecei a conversar com a Carol que mora no mofuce uma cena do texto esperando godot, estou curtindo em banho maria tambem a ideia do mestrado de antropologia da dadiva do palhaço, vou pedir Lea Perez antropologa que me orientou em minha monografia de Antropologia do Baile Sertanejo mas ja vou pensando nisso, da performance e da dadiva, em antropologia isso fala de movimentos e acoes de socializacao e de geracao de vinculo social, troca de favores, de atencoes, presentes.
Estive recentemente ministrando oficinas de cenografia num projeto de artes integradas em escolas do bairro das industrias, de Beagá, projeto Circulando, com o Circo Teatro Olho da Rua, Uma oficina muito especial em Urucania, minas mesmo, de Teatro de Rua , A Miguilim assessoria cultural que me levou pra la e a coisa rendeu, as apresentacoes estao sendo experiencias marcantes... pra esse mes junino, fizemos uma adaptacao livre dos folguedos e altos de Boi e nao é que Urucania tinha um boizinho esquecido, entao eu reconheci o mestre Ziza em publico e fiz uma entrevista com ele, pro jornalzinho da cidade, foi bom porque a gente mostra nas cenas, com a força dos atuadores, ah esqueci de falar, o grupo se chama Tribo de Atuadores, mostra nas cenas a consciencia diante de algumas coisas como memoria, auto-determinacao, afeto, falammos inclusive desta libertacao que é o corpo traumatizado recuperar sua autonomia e expontaneidade de diversao e atuaçao e eu tenho usado essa presença que o Lico do Ta na Rua( tive numa oficina com ele na Agenda Terceira Margem) e o Jaco do circo Teatro Olho da Rua fazem que é a direção misturada com a narração em cena, eu circulo pelo meio dos atores, volto a cena, peço pra congelar, paro a cena e chamo os atores para falar em particular, peço que cada hora um faça aquele mesmo personagem... ta um processo bem bacana. Bem agora me despeço e anuncio : Eu vou reestreiar o Manual de Sobrevivencia na Grande Cidade na semana Interplanetaria do Palhaço em Setembro, aguarde noticias !