Palhaço Pindaíba em: Manual de Sobrevivência na Grande Cidade
Ficha técnica
Concepção e atuação: Thiago Araújo
Duração: 40 min aproximadamente
Descrição: performance solo de palhaço em espaços alternativos e logradouros públicos
Release
Na grande cidade o palhaço Pindaíba dá dicas de como sobreviver e se virar em meio a buzinas, motores e vendedores, sobre como fazer um pouco de cada coisa ao mesmo tempo e ter sucesso na profissão. Contudo Pindaíba ainda se sente só e ao abrir um álbum de família reascendem memórias do passado e resolve partir de volta a sua terra natal. Num misto de gag’s e pantomimas, Pindaíba trás reflexões sobre a luta pela sobrevivência e a solidão nas grandes cidades. Imperdível.
Thiago Araújo, palhaço desde 2000, antropólogo e ativista cultural, participou do Espetáculo “Intervenções Quase Espetaculares” no Teatro Terceira Margem, de projetos como “Roda de Palhaços”, “Roda Mundo” e “Agenda Terceira Margem”, Montou o nascimento de Pindaíba ou o Palhaço Pindaíba vem,vem,vem... e recentemente com o espetáculo “Manual de sobrevivência na grande cidade” apresentou-se na XV sessão do teatro eurasiano na Itália, sempre conservando a ocupação de espaços públicos como premissa.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Umas reflexoes que tenho compartilhado nas oficinas de Teatro de Rua
Fragmentos – tribo de atuadores
Teatro se descobre no próprio corpo, é energia para se ativar impulsos de expressividade e criação de movimentos – ação. É poder de se comunicar .
Existem estilos, técnicas e linguagens diversas que exigem experiência e conhecimento especifico, mas que não passam de caminhos por onde o ator pode se desenvolver.
É necessário oferecer-se com disponibilidade para se descobrir, interagir e jogar.
Não comparar o próprio desempenho com o de outro, observa-lo com atenção, refletir, mas nunca se comparar. Cada um é o que é e chega onde tem condições de chegar, querer ser o outro é pura ilusão.
Ocupar o espaço, projetar-se no movimento do corpo, dilatar o corpo e os sentidos, interagir com os parceiros e com o publico. São elementos básicos de um estado de presença que ultrapassa a dramaturgia da cena proposta. A dramaturgia alcança projeção na medida que se integra e reflete a performance do corpo do ator, que atesta a energia com que se faz presente. Expandir, alargar, dilatar, soltar, esticar, liberar, fluir , abrir são termos que definem o ato de permitir que um impulso físico se converta em expressão, imagem e ação.
Ocupar, firmar, equilibrar, em conjunto com os termos já citados designam também o ato de transformar e ocupar o espaço cênico, tanto com a inserção de signos físicos, arquitetonicos, cenográficos, quanto signos simbólicos, movimento, gesto, ação, olhar, delimitar o espaço com o próprio corpo.
Alguns dinâmicas e jogos que trazem referências de ocupação de espaço cênico, interatividade e disponibilidade corporal
Posições em que o corpo tremula nas articulações;
Torção da coluna
Movimentos básicos de abrir e fechar braços e pernas atentos a respiração
Com o balão , dançar em pares sem deixar cair, senti-lo na pele, enche-lo até estourar, prensa-lo no corpo do parceiro;
Dilatar articulações, massageá-las, arejá-las, senti-las como conjunto;
Deitados e sentados no solo, perceber o volume do tronco, buscar referencia na base do quadril;
Dançar livremente de acordo com os ritmos que o pout pourri musical propõem, trocar os figurinos de acordo com o que o repertório musical traz a cada ritmo;
Realizar ações repetitivas em velocidades alternadas ;
Gato e rato com olhos vendados tendo os outros atores como muro de proteção ;
Identificar comportamentos arquetipicos, transfigura-los em objetos e a medida que usar o objeto contrair tais comportamentos;
Jogos em dupla, espelho alternado, o que gosta e o que não gosta, ação e reação, conduzir o parceiro de olhos vendados;
Batalha de bandos com sons rítmicos;
Comunicação com o olhar a distância;
Representar quem é, onde está, o que faz;
Hiperbole e exageração de ações e sentidos;
Outras...
Teatro se descobre no próprio corpo, é energia para se ativar impulsos de expressividade e criação de movimentos – ação. É poder de se comunicar .
Existem estilos, técnicas e linguagens diversas que exigem experiência e conhecimento especifico, mas que não passam de caminhos por onde o ator pode se desenvolver.
É necessário oferecer-se com disponibilidade para se descobrir, interagir e jogar.
Não comparar o próprio desempenho com o de outro, observa-lo com atenção, refletir, mas nunca se comparar. Cada um é o que é e chega onde tem condições de chegar, querer ser o outro é pura ilusão.
Ocupar o espaço, projetar-se no movimento do corpo, dilatar o corpo e os sentidos, interagir com os parceiros e com o publico. São elementos básicos de um estado de presença que ultrapassa a dramaturgia da cena proposta. A dramaturgia alcança projeção na medida que se integra e reflete a performance do corpo do ator, que atesta a energia com que se faz presente. Expandir, alargar, dilatar, soltar, esticar, liberar, fluir , abrir são termos que definem o ato de permitir que um impulso físico se converta em expressão, imagem e ação.
Ocupar, firmar, equilibrar, em conjunto com os termos já citados designam também o ato de transformar e ocupar o espaço cênico, tanto com a inserção de signos físicos, arquitetonicos, cenográficos, quanto signos simbólicos, movimento, gesto, ação, olhar, delimitar o espaço com o próprio corpo.
Alguns dinâmicas e jogos que trazem referências de ocupação de espaço cênico, interatividade e disponibilidade corporal
Posições em que o corpo tremula nas articulações;
Torção da coluna
Movimentos básicos de abrir e fechar braços e pernas atentos a respiração
Com o balão , dançar em pares sem deixar cair, senti-lo na pele, enche-lo até estourar, prensa-lo no corpo do parceiro;
Dilatar articulações, massageá-las, arejá-las, senti-las como conjunto;
Deitados e sentados no solo, perceber o volume do tronco, buscar referencia na base do quadril;
Dançar livremente de acordo com os ritmos que o pout pourri musical propõem, trocar os figurinos de acordo com o que o repertório musical traz a cada ritmo;
Realizar ações repetitivas em velocidades alternadas ;
Gato e rato com olhos vendados tendo os outros atores como muro de proteção ;
Identificar comportamentos arquetipicos, transfigura-los em objetos e a medida que usar o objeto contrair tais comportamentos;
Jogos em dupla, espelho alternado, o que gosta e o que não gosta, ação e reação, conduzir o parceiro de olhos vendados;
Batalha de bandos com sons rítmicos;
Comunicação com o olhar a distância;
Representar quem é, onde está, o que faz;
Hiperbole e exageração de ações e sentidos;
Outras...
Oficina que sera minsitrada no sindicato dos teceloes no Bonfim em meados da segunda quinzena de julho
Proposta de Oficina de Teatro de Iniciação ao Palhaço
Por Thiago Araújo – Palhaço Pindaíba
“ Dádiva e Performance na Arte de Palhaços”
1.0 Descrição : Dinâmicas e jogos dramáticos de sensibilidade e técnica física de cenas de palhaço
2.0 Fundamentos : Dilatação de sentidos , descoberta do ridículo/risivel, IAS( Intenção, Ação e Surpresa), relação desejo e poder – escadas cômicas, graus do sentido, reações clássicas branco/augusto( interrupção acelerada, estranhamento, susto, surpresa, raiva, medo e coerção.
3.0 Algumas dinâmicas e jogos dramáticos desenvolvidos:
- Individuais: performance de entrada, dádiva de entrada, instinto de sobrevivência, verbo performático, encher balão até estourar
- Em duplas : ação e reação, espelhamento alternado, inversão de poder, estranhamento e reconhecimento, fila de espera,vendedor e cliente, dança com balão, triangulação com bola
- Cascatas, quedas e tapas
- Jogos coletivos : proteção do bando, mentalizar condução , torcidas para jogadores , dança pessoal, dilatação do corpo(xpa e xa), ocupação do espaço, equilíbrio precário, exageração do próprio movimento físico, imitar o colega em exageração.
- Montagem de cenas em duplas, trios, individuais e coletivas
- Estudo e observação de filmes
- Dicas sobre composição de figurinos e experimentação de maquiagem
Por Thiago Araújo – Palhaço Pindaíba
“ Dádiva e Performance na Arte de Palhaços”
1.0 Descrição : Dinâmicas e jogos dramáticos de sensibilidade e técnica física de cenas de palhaço
2.0 Fundamentos : Dilatação de sentidos , descoberta do ridículo/risivel, IAS( Intenção, Ação e Surpresa), relação desejo e poder – escadas cômicas, graus do sentido, reações clássicas branco/augusto( interrupção acelerada, estranhamento, susto, surpresa, raiva, medo e coerção.
3.0 Algumas dinâmicas e jogos dramáticos desenvolvidos:
- Individuais: performance de entrada, dádiva de entrada, instinto de sobrevivência, verbo performático, encher balão até estourar
- Em duplas : ação e reação, espelhamento alternado, inversão de poder, estranhamento e reconhecimento, fila de espera,vendedor e cliente, dança com balão, triangulação com bola
- Cascatas, quedas e tapas
- Jogos coletivos : proteção do bando, mentalizar condução , torcidas para jogadores , dança pessoal, dilatação do corpo(xpa e xa), ocupação do espaço, equilíbrio precário, exageração do próprio movimento físico, imitar o colega em exageração.
- Montagem de cenas em duplas, trios, individuais e coletivas
- Estudo e observação de filmes
- Dicas sobre composição de figurinos e experimentação de maquiagem
Eu mudo, o palhaço muda.
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